terça-feira, 11 de setembro de 2012

Tatuagem, uma customização física!

Olá, bom dia, mais uma vez me peguei fazendo uma tatooo, e ai resolvi falar sobre a tatuagem, que é sem sombra de dúvida uma customização física. Que cada dia que passa ganha espaço entre pessoas de todas as idades, após a grande onda de pré-conceitos, ela hoje é vista com bons olhos.

tatuagem (também referida como tattoo na sua forma em inglês) ou dermopigmentação ("dermo" = pele / "pigmentação" ato de pigmentar, ou colorir) é uma das formas de modificação do corpo mais conhecidas e cultuadas do mundo. Trata-se de um desenho permanente feito na pele humana que, tecnicamente, é uma aplicação subcutânea obtida através da introdução de pigmentos por agulhas, um procedimento que durante muitos séculos foi completamente irreversível (embora dependendo do caso, mesmo as técnicas de remoção atuais possam deixar cicatrizes e variações de cor sobre a pele). A motivação para os cultuadores dessa arte é ser uma obra de arte viva, e temporal tanto quanto a vida.


Existem muitas provas arqueológicas que afirmam que tatuagens foram feitas no Egito entre 4000 e 2000 a.C. e também por nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia (maori),tatuavam-se em rituais ligados a religião.
Igreja Católica na Idade Média baniu a tatuagem na Europa (Em 787, ela foi proibida pelo Papa), sendo considerada como uma pratica demoníaca, comumente caracterizando-a como pratica de vandalismo no proprio corpo, afirmando em sua doutrina como maneira de vilipendiar o templo do Espirito Santo, o corpo, levando seus fiéis a uma forma verdadeiramente reta de louvor a Deus.
O termo tatuagem, pelo francês tatouage e, por sua vez, do inglês tattoo, tem sua origem em línguas polinésias (taitiano) na palavra tatau e supõe-se que todos os povos circunvizinhos ao Oceano Pacífico possuíam a tradição da tatuagem além das dos Mares do Sul.
James Cook
Aparelho elétrico
Tatuagem de costa inteira.
Aparelho elétrico de tatuar.
Aparelho elétrico para se fazer tatuagens.
Perspectiva religiosa
Cristianismo
Exemplo de tatuagem cristã nas mãos.
Mórmons
Membros da A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias são avisados por seus líderes a não tatuar seus corpos. Os mórmons acreditam que o corpo é um templo sagrado, assim dito no Novo Testamento, e que seus fiéis devem deixar seus corpos limpos. A prática da tatuagem é desencorajada e não recomendada.
Islamismo
Mulher muçulmana se tatuando noMarrocos.
Judaísmo
Exemplo de tatuagem de identificação usada nos campos de concentração.
Hinduísmo
Tatuagem no Brasil
Temas
Cuidados antes e pós-tatuagem
Antes
Depois
Filme plástico
Lavagem
Innormizm-tattoo
Água
Crosta
Alimentação
Resultados

  • Ajuste da máquina: Para contorno, a agulha deve penetrar aproximadamente, em torno de 1,7mm na pele. Para preenchimento também, mas eventualmente um pouco mais: 2,5mm. Estas medidas são aproximadas, e dependem do tatuador, do tipo de ponta e do tipo de traço pretendido.
  • Frequência de vibração e força da máquina: Máquinas fracas nem sempre conseguem introduzir a agulha na pele, conforme o local. Já a frequência, se for muito alta pode "rasgar" a pele ao invés de marcar o traço, e depois perde-se tinta na cicatrização.
  • Qualidade das tintas: Algumas tintas podem gerar alergia, dependendo do tipo de pele. Não há uma regra, mas há predominância do vermelho, por exemplo, entre os pigmentos que geram alergia. Mas todos podem gerar, dependendo da pessoa. Além disso, há no mercado muitas tintas para iniciantes, que são mais "lavadas". O pigmento mais inócuo é o preto, por ser feito (normalmente) à base de carvão de origem animal ou vegetal, e portanto, quimicamente muito estável.
  • Tipo de pele e o local do corpo. Algumas pessoas incorporam mais a tinta, e outras eliminam quase toda a tinta.
  • Procedimento: Como foi executado o desenho.
  • Padrões de soldagem: Textura e espessura das agulhas
  • Cor da pele: Mesmo em peles de tons médios, a tatuagem inicialmente fica bem colorida, mas depois o pigmento natural da pele (melanina), que é produzido acima da camada onde se aloja a tinta, cobre o desenho, escurecendo-o. Assim, este é outro motivo para evitar o sol.
  • Profissional: É o responsável pela maior parte dos itens listados acima.

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O pai da palavra "tattoo" que conhecemos atualmente foi o capitão James Cook (também descobridor do surf), que escreveu em seu diário a palavra "tattow", também conhecida como "tatau"(era o som feito durante a execução da tatuagem,em que se utilizavam ossos finos como agulhas e uma espécie de martelinho para introduzir a tinta na pele).Com a circulação dos marinheiros ingleses a tatuagem e a palavra Tattoo entraram em contato com diversas outras civilizações pelo mundo novamente.Porém o Governo da Inglaterra adotou a tatuagem como uma forma de identificação de criminosos em 1879, a partir daí a tatuagem ganhou uma conotação fora-da-lei no Ocidente.

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Em 1891Samuel O'Reilly desenvolveu um aparelho elétrico para fazer tatuagens, baseado em outro aparelho extremamente parecido que havia sido criado e patenteado pelo próprio Thomas Edison
Durante a Segunda Guerra Mundial, a tatuagem foi muito utilizada por soldados e marinheiros, que gravavam o nome da pessoa amada em seus corpos.

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Historicamente, o declínio na tatuagem tribal na Europa ocorreu com a expansão do Cristianismo. No entanto, alguns grupos cristãos como os Cavaleiros de São João de Malta ainda tinham o costume de fazer tatuagens em seus membros. O declínio ocorreu em outras culturas durante a tentativa europeia de se converter povos aborígenes ao cristianismo, alegando que as práticas de se fazer tatuagens eram práticas pagãs. Em algumas culturas indígenas a tatuagem era realizada no contexto da passagem da infância para a fase adulta.
Não existe uma visão cristã consistente sobre o assunto. O cristianismo antigo praticava a tatuagem colocando sinais ou selos de Deus em seus fiéis.
A maioria dos cristãos não vê problemas com a prática, enquanto uma minoria usa a visão dos Hebreus contra as tatuagens baseado no livro de Levítico da Bíblia.
Não ha proibição por parte da Igreja Católica contra as tatuagens, não sendo considerada sacrilégio, blasfêmia ou obscena.

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Tatuagens são proibidas no Sunismo, mas permitidas no Xiismo. Vários munçulmanos sunitas acreditam que se tatuar é um pecado, pois isso envolve em mudar a criação de Alá (Surah 4 Verso 117-120). No entanto existem opiniões diferentes entre os sunitas do porque as tatuagens serem proibidas.

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As tatuagens são proibidas no Judaísmo baseado no livro de Levítico do Torah (19:28). A proibição é explicada por rabinos contemporâneos como sendo parte da proibição geral de modificações do corpo (com a exceção do ritual da circuncisão) que não sejam feitas por razões médicas. Maimonides, líder judeu do século 12, explicou que a proibição da tatuagem é uma resposta judia contra o paganismo.
Nos tempos modernos, a associação da tatuagem com o Holocausto e com os campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, devido ao fato dos prisioneiros serem tatuados para identificação, fez com que a tatuagem seja vista com um nível maior de repulsa dentro da religião. É comum a prática de que qualquer pessoa com tatuagens não poder ser enterrada em cemitérios judeus.

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No Hinduísmo, fazer uma marca na testa é encorajada, pois se acredita que isso aumente o bem-estar espiritual. Várias mulheres hindus tatuam seus rostos com pontos, especialmente ao redor dos olhos e queixo, para espantar o mal e aumentar a beleza. Tribos locais usam a tatuagem para se diferenciar de certos clãs e grupos étnicos.
Uma das deusas do Hinduísmo, Lirbai Mata, é representada com tatuagens nos braços e nas pernas. Ela é venerada pelos grupos Marwari e Rabari.
No Brasil a tatuagem elétrica é uma arte muito recente, surgiu em meados dos anos 60 na cidade portuária de Santos e foi introduzida pelo dinamarquês Knud Harld Likke Gregersen (também conhecido como Lucky Tattoo), que teve sua loja nas proximidades do cais, onde na época era a zona de boemia e prostituição da cidade de Santos.
Isto contribuiu bastante para a disseminação de preconceitos e discriminação da atividade. A localização da loja era zona de intensa circulação de imigrantes embarcados, muitas vezes bêbados, arruaceiros e envolvidos com drogas e prostitutas; gerando um estigma de arte marginal que perdurou por décadas.
Hoje em dia, graças a circulação de informação pela televisão e por meios de comunicação como a internet, a tatuagem vem atingindo todas as camadas das populações brasileiras sem distinções.

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Os temas são infinitos e variam tanto quanto as personalidades - dos tatuadores e tatuados. As motivações são inúmeras, e não há uma forma definida ou percurso que explique o desejo e sua efetivação na realização da tatuagem, um evento a princípio antinatural (biologicamente). Portanto considera-se um movimento do ser simbólico-social, que supera o instinto de autopreservação, uma característica absolutamente humana.
O contexto, o ambiente, a época, o nível cultural, as influências, modismos, ideologias, crença e espírito despojado são alguns dos níveis que podem dar vazão ao processo. Nenhuma teoria psicológica, psicanalítica, religiosa, antropológica ou médica apresenta uma explicação exclusiva e final para a tatuagem. Considera-se um movimento complexo sobredeterminado, desde sua origem histórica até o contínuo uso na contemporaneidade.

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Certos cuidados devem ser tomados antes de se fazer uma tatuagem. Primeiramente deve-se se fazer uma pesquisa e visitar os possíveis estúdios de tatuagens a serem escolhidos, procurando saber se eles são certificados pela Anvisa e se seguem todas as normas e regulamentações de segurança determinadas pelo órgão, como ter um ambiente esterilizado e o uso de materiais descartáveis utilizados para a realização da tatuagem, por exemplo. É possível consultar se o estúdio escolhido é certificado pela Anvisa através de seu site.
Também é importante fazer uma pesquisa de preço, consultando diferentes estúdios e não dar preferência para aqueles que cobram mais barato, lembrando que a tatuagem é algo permanente e que muitas vezes o barato pode sair caro.

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Vários são os cuidados a serem tomados depois de se realizar a tatuagem, sendo extremamente recomendável seguir as orientações passadas por tatuadores profissionais no que se deve fazer depois de realizar o procedimento. Em casos adversos e não esperados, procure um médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

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Muitos tatuadores recomendam o recobrimento do local da tatuagem recém-feita com plástico de embalar alimentos, por pelo menos três dias. No entanto, nem todos os tatuadores compartilham da mesma opinião, pois alega-se que a pele recoberta por plástico, com resíduos de pele e líquidos (linfa, sangue, tinta, suor) podem gerar uma ambiente propício para a formação de colônias de bactérias. Alguns recomendam manter por no mínimo cinco horas, tempo suficiente para cicatrização inicial, e depois retirar só recolocando à noite para não grudar no lençol, no primeiro ao terceiro dia.
A recomendação de uso do plástico também está associada ao contato da tatuagem recente com tecidos: a cicatrização que pode ocorrer logo após o processo ou à noite, com vazamento de linfa e consequente aderência do lençol ou roupa ao desenho, gera o risco de remoção da camada (epiderme e derme ) superficial onde estão alojadas as tintas. A consequência pode ser a formação de falhas em alguns pontos

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Deve-se lavar a região com sabonete neutro durante o banho, após algumas horas, para manter o local limpo, já que a pomada também sairá na lavagem. Além disso, os resíduos podem criar uma superfície de risco por falta de assepsia.

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A água é um elemento importante para o processo químico de cicatrização, fazendo parte da cadeia de fixação do colágeno. A pele muito seca pode perder mais células ou demorar mais para cicatrizar. Por outro lado, o excesso de água também prejudica, ao amolecer a casquinha. Por isso, é muito importante não deixar a tatuagem exposta ao sol, não ir à praia, piscinas, saunas, nem tomar banhos longos, e não esfregar com buchas abrasivas ou sabonetes fortes.
Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

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Não se deve puxar a crosta. É o conselho de todo tatuador. Para algumas pessoas, uma tarefa fácil. Para outras, nem tanto: é um ritual viciante e somado à curiosidade, puxar as crostas para que "cicatrize logo" pode abrir buracos nos desenhos, mesmo quando a crosta parece fina e superficial. Além disso, uma coceira frequente devido à retração da pele provoca o desejo de se encravar as unhas no local. Via de regra, jamais arranque a crosta.

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Deve-se tomar cuidado com a ingestão de alimentos que possam causar alergia no período de cicatrização do trabalho, pois em algumas pessoas a pele pode adquirir um comportamento reativo e comprometer o resultado da tatuagem.
Costuma-se recomendar a suspensão de alimentos muito gordurosos, carne de porco, frutos do mar, comida japonesa , chocolates e pimentas.

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Elementos que determinam o resultado da tatuagem:
Tatuagem tribal do povo pe a da Samoa.

Tatuagem japonesa em 1889

Marujos se tatuando em 1944.


Watchmen uma excelente opção!

Olá galera, o feriadão passou... e foi ótimo, espero que todos vocês tenham curtido muito.
Além das festas e birinigths rolou também muita leitura no feriado, e eu queria deixar pra vocês a dica de alguns HQ irados. Eu tenho lindo muitos, mais vai ai, só pra vocês se deliciarem com as histórias, que por sinal são fantásticas.

Vou começar com uma coleção que amo, que é a Watchmen.

Watchmen é uma série de história em quadrinhos escrita por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons, publicada originalmente em doze edições mensais pela editora estadunidense DC Comics entre 1986 e 1987. A série foi reimpressa mais tarde em brochura (ou trade paperback).
Watchmen é considerada um marco importante na evolução dos quadrinhos nos EUA: introduziu abordagens e linguagens antes ligadas apenas aos quadrinhos ditos alternativos, além de lidar com temática de orientação mais madura e menos superficial, quando comparada às histórias em quadrinhos comerciais publicadas naquele país. O sucesso crítico e de público que a série teve ajudou a popularizar o formato conhecido como graphic novel (ou "romance visual"), até então pouco explorado pelo mesmo mercado.
Diz-se que Watchmen foi, no contexto dos quadrinhos da década de 1980 — juntamente com A Queda de Murdock e The Dark Knight Returns, de Frank Miller, e Maus, de Art Spiegelman — um dos responsáveis por despertar o interesse do público adulto para um formato até então considerado infanto-juvenil.
A série foi galardeada com vários Prêmios Kirby e Eisner, além de uma honraria especial no tradicional Prémio Hugo, voltado à literatura: é até o momento a única graphic novel a conseguir tal feito. Watchmen também é a única história em quadrinhos presente na lista dos 100 melhores romances eleitos pela revista Time desde 1923.
A trama de Watchmen é situada nos EUA de 1985, um país no qual aventureiros fantasiados seriam realidade. O país estaria vivendo um momento delicado no contexto da Guerra Fria e em via de declarar uma guerra nuclear contra a União Soviética. A mesma trama envolve os episódios vividos por um grupo de super-heróis do passado e do presente e os eventos que circundam o misterioso assassinato de um deles. Watchmen retrata os super-heróis como indivíduos verossímeis, que enfrentam problemas éticos e psicológicos, lutando contra neuroses e defeitos, e procurando evitar os arquétipos e super-poderes tipicamente encontrados nas figuras tradicionais do gênero. Isto, combinado com sua adaptação inovadora de técnicas cinematográficas, o uso frequente de simbolismo, diálogos em camadas e metaficção, influenciaram tanto o mundo do cinema quanto dos quadrinhos.
Uma adaptação para o cinema foi lançada em 6 de março de 2009.

Em 1985, a DC Comics adquiriu a linha de personagens da Charlton Comics. Durante este período, Alan Moore considerou escrever uma história estrelada por uma linha de super-heróis não usada e que ele pudesse remodelar, assim como fez com sua série Miracleman no começo da década de 1980. Moore pensou que o grupo Mighty Crusaders da MLJ Comics estivesse disponível, então desenvolveu um roteiro de mistério envolvendo um assassinato, que começaria com o descobrimento do corpo do personagem The Shield em um porto. O escritor achava que não tinha importância quais personagens ele acabasse usando enquanto os leitores os reconhecessem, para então contar com "o fator surpresa de quando você visse qual era a verdadeira realidade daqueles personagens". Moore usou esta premissa e montou um projeto com os personagens da Charlton, intitulado Who Killed the Peacemaker, e enviou a proposta para o editor da DC Dick Giordano. Giordano foi receptivo ao projeto, mas se opôs à idéia de usar os personagens da Charlton na história. De acordo com Moore, "a DC percebeu que seus personagens caros acabariam ou mortos ou inutilizados". Ao invés disso, Giordano convenceu Moore a retrabalhar o projeto com personagens inéditos. A princípio, Moore achou que isso não proporcionaria o fator emocional aos leitores, mas depois mudou de idéia. Ele disse: "Eventualmente, percebi que se eu escrevesse os personagens substitutos bem o bastante, para que então eles pudessem ser de alguma forma familiares, certos aspectos deles poderiam trazer ao leitor uma espécie de ressonância ou familiaridade de um super-herói genérico, então podia dar certo."
desenhista Dave Gibbons, que colaborara com Moore em projetos anteriores, ficou sabendo que ele estava trabalhando em uma nova série. Ele disse que queria participar, então Moore o mandou um esboço geral da história. Após considerações de Moore e Giordano, Gibbons foi aceito, trazendo consigo o colorista John Higgins. Len Wein entrou para a equipe como editor, enquanto Giordano permaneceu como supervisor.
Originalmente, Moore e Gibbons tinham roteiro o suficiente para apenas seis edições, então compensaram "interpolando os assuntos principais com temas que proporcionariam uma espécie de retrato biográfico dos personagens principais." Durante o processo, Gibbons teve grande autonomia para desenvolver o estilo visual de Watchmen, inserindo detalhes que Moore admitiu só perceber mais tarde, pois Watchmen foi feito para ser lido e compreendido totalmente somente após diversas leituras.
Ambientada em uma realidade fictícia na qual heróis mascarados (ou fantasiados) são uma presença real na história da humanidade, Watchmen é um drama de crime e aventura que incorpora temas e referências relacionados à filosofia, éticamoralcultura popular e de massas, história, artes e ciência.
A trama principal trata dos desdobramentos de uma conspiração revelada após a investigação do assassinato de um herói aposentado, o Comediante, que atuara nos últimos anos como agente do governo. Em torno desta história giram várias tramas menores que exploram a natureza humana e as diferentes interpretações de cada pessoa para os conflitos do bem contra o mal, através das histórias pessoais e relacionamentos dos personagens principais.
Pichação de rua semelhante à que aparece na história
A responsabilidade moral é um tema de destaque, e o título Watchmen refere-se à frase em latim "Quis custodiet ipsos custodes", traduzida comumente na língua inglesa como "Who watches the watchmen?" ("Quem vigia os vigilantes?"), tirada de uma sátira de Juvenal. Neste sentido, a obra procura questionar o próprio conceito de "super-herói" comum nos quadrinhos estadunidenses e enraizados na cultura de massas daquele país e a partir daí manifestar-se sobre questões diversas: ao longo de seu texto, a obra (assim como seus próprios personagens) evita mesmo utilizar-se da expressão "super-herói", preferindo termos como "aventureiros fantasiados" ou "vigilantes mascarados".
A intenção de Alan Moore foi dar verossimilhança aos personagens de HQ e literatura pulp. Para tanto, não só construiu personalidades bem elaboradas como também detalhou todo um complexo universo sem se esquecer das questões culturais,econômicas e políticas.
Partindo da premissa de que uma criatura tão poderosa quanto o Dr. Manhattan teria conseqüências gritantes na geopolítica mundial, economia e comportamento da sociedade, o roteirista inglês imaginou um mundo onde dirigíveis fossem o meio de transporte mais eficaz e economicamente viável, seguido de perto por eficientes carros elétricos. A genética e a produção de novos materiais também sofreram grande influência dos avanços tecnológicos implementados por Manhattan. No plano político, a existência desse personagem fez a balança da Guerra Fria pender fortemente para o lado dos Estados Unidos. Até 1985, a União Soviética não havia ousado pôr os pés no Afeganistão.

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Na realidade histórica alternativa apresentada em WatchmenRichard Nixon teria conduzido os EUA à vitória na Guerra do Vietnã e em decorrência deste fato, teria permanecido no poder por um longo período. Esta vitória, além de muitas outras diferenças entre o mundo verdadeiro e o retratado nos quadrinhos, como por exemplo os carros elétricos serem a realidade da indústria dos automóveis e o petróleo não ser mais a maior fonte de energia, derivaria da existência naquele cenário de um personagem conhecido como Dr. Manhattan, um indivíduo dotado de poderes especiais, os quais o levam a possuir vasto controle sobre a matéria e a energia, elevando-o ao estado de um homem-deus.
Neste mundo existiriam quadrinhos de super-heróis no final de 1930, inclusive do Superman, os quais eventualmente seriam a principal inspiração para que um dos personagens das série viesse a se tornar um combatente do crime (o primeiro Nite Owl). As revistas deste gênero então teriam deixado de existir, sendo substituídas por quadrinhos de piratas (talvez devido ao surgimento de heróis verdadeiros). O Dr. Manhattan, o único a possuir poderes (como explodir ou desmontar objetos, e até mesmo pessoas, pois controla os átomos), foi o primeiro da "nova era" de super-heróis mais sofisticados que durou do começo dos anos 60 até a promulgação da Lei Keene em 1977, implantada em resposta à greve da polícia e a revolta da população contra os vigilantes que agiam acima da lei. À época, o grupo conhecido como Crimebusters se dispunha a combater a criminalidade na cidade de Nova York.
A Lei Keene exigia que todos os "aventureiros fantasiados" se registrassem no governo. A maioria dos vigilantes resolveu se aposentar, alguns revelando suas identidades secretas para faturar com a atenção da mídia; caso de Adrian Veidt, o Ozymandias. Outros, como o Comediante e o Dr. Manhattan, continuaram a trabalhar sob a supervisão e o controle do governo. O vigilante conhecido como Rorschach, entretanto, passou a operar como um herói renegado e fora-da-lei, sendo freqüentemente perseguido pela polícia.
A história abre com a investigação do assassinato de Edward Blake, logo revelado como sendo a identidade civil do vigilante mascarado conhecido como O Comediante. Tal assassinato chama a atenção de Rorschach, o qual passará toda a primeira metade da trama entrando em contato com seus antigos companheiros em busca de pistas, considerando praticamente todos como possíveis suspeitos.
Rorschach suspeita basicamente que o evento da morte de Blake estaria relacionado a um possível rancor de criminosos presos pelos heróis no passado, tese que ganha força à medida que outros ex-combatentes do crime e o próprio Rorschach são duramente atingidos por um aparentemente planejado ataque sistemático à suas integridade físicas e credibilidade.

 

Um smiley ensanguentado é um elemento recorrente na série
  1. À meia-noite, todos os agentes...
  1. Amigos ausentes
  1. O Juíz de toda a Terra
  1. Relojoeiro
  1. Temível Simetria
  1. O abismo também contempla
  1. Um irmão para o Dragão
  1. Antigos fantasmas
  1. As trevas do mero ser
  1. Dois cavaleiros estavam se aproximando
  1. Contemplai minhas realizações, ó poderosos
  1. Um mundo mais adorável

Personagens


Apesar de os heróis de Watchmen serem inicialmente inspirados em personagens da Charlton Comics, vale dizer que Moore tomou emprestado elementos de vários outros quadrinhos, além de criar grande parte dos detalhes.
Os personagens principais da série são:

  • Comediante (Edward Blake) — Um homem que reconhece o horror presente nas relações humanas e se refugia no humor. Para o personagem, a ironia é, em vários momentos, um reflexo amargo da percepção desse horror. Adaptado do Pacificador, com elementos inspirados em Nick Fury. Edward Blake é cínico e violento, sua "alma de militar" o leva a cumprir seus objetivos muitas vezes a um custo alto.
  • Dr. Manhattan (Jonathan Osterman) — É o homem-deus, que vê a vida como apenas mais um fenômeno do cosmo, e é o único herói dotado de super-poderes. Dr. Manhatan era um cientista nuclear, acidentalmente desintegrado em uma experiência. Aos poucos sua força de vontade faz seus átomos se unirem novamente e volta à vida, mas de uma maneira diferente. Surge como um ser capaz de manipular a matéria, viajar para pontos longíquos no espaço, desde Marte até outras galáxias, ocupar vários lugares no espaço ao mesmo tempo, ver seu, mas apenas o seu, passado e futuro simultaneamente considerando a relatividade do tempo. Ao contrário do que muitos pensam ele possui sentimentos, porém os demonstra de forma diferenciada. Na história se torna o grande trunfo dos Estados Unidos na área militar e tecnológica. Durante a saga Dr. Manhatan vai perdendo aos poucos sua humanidade, se tornando um ser menos humano e que enxerga apenas reações químicas. É adaptado do Capitão Átomo.
  • Coruja I (Hollis Mason) — Policial que se tornou um vigilante inspirado nas HQs e na literatura pulp. Era alguém com um forte senso de dever, e que ansiava por relações mais ingênuas, onde o bem e o mal estivessem bem definidos. Adaptado do primeiro Besouro Azul (Dan Garret).
  • Coruja II (Dan Dreiberg) — Um intelectual rico, solitário e retraído. Adaptado do segundo Besouro Azul (Ted Kord) , com elementos do Batman. É um expert em tecnologia avançada e possui vários equipamentos especiais que usa contra o crime.
  • Ozymandias (Adrian Veidt) — Um visionário brilhante e ególatra movido por um obscuro senso de dever. Seu codinome vem de um poema de Percy Bysshe Shelley, que descreve a estátua do rei Ozymandias esquecida no deserto. É um bilionário excêntrico, considerado o homem mais inteligente do mundo. Sua inteligência é tamanha que o torna exímio atleta e lutador, consegue desviar de balas pois calcula a trajetória na hora do disparo. Adaptado do Thunderbolt. Possui um lince (fêmea) geneticamente alterado chamada Bubastis. Veidt se aposentou três anos antes da lei Kenee que proíbia os vigilantes (menos o comediante e Dr Manhatan).
  • Rorschach (Walter Kovacs) — Personagem enigmático, pessimista e com muita força interior, é incapaz de se relacionar normalmente com a sociedade. Projeta na luta contra o Mal seu senso de solidariedade e constrói sua própria moral. Rorschach é um sociopata, considerado o terror do submundo e um fugitivo da justiça. É ele quem move o enredo e todos os personagens desde o começo da saga, ao perceber que um complô está em andamento. Adaptado do Questão.
  • Espectral II (Laurie Juspeczyk) — Laurel, ou Laurie, é uma mulher forçada a viver à sombra do pragmatismo de sua mãe, que foi a primeira vigilante a obter lucro em cima do combate ao crime. É ex-mulher do Dr. Manhattan e mantém com ele uma certa cumplicidade. Adaptada daSombra da Noite, com elementos de Lady Fantasma e Canário Negro.
Before Watchmen

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Os nomes dos capítulos refletiam as passagens literárias (NietzscheEinstein, a Bíblia Sagrada) ou musicais (Bob DylanJimi Hendrix) do último quadrinho da história.

OBS: Vale lembrar que essa obra é fantástica e que você encontra por ai, fissurados nessa série, para poder trocar revistas e idéias.

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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Fantástico jeito de usar pallets.

Gente, achei a matéria show, fui atrás de mais e mais e mais e estou agora apaixonada por eles....
Sabemos que os pallets são estruturas feitas para recebem cargas pesadas...podem ser de plásticos, ferro ou madeira, ah...madeira!rsrs Ai, alguns designs estão investindo alto neles...e eu por sinal comecei a viajar em outros objetos feitos com eles...Enfim, vai ai alguns modelos fantasticamente lindos e ecológicos.

As idéias são infinitas...


Não esqueça que você também pode pintar e envernizar

 Esse jardim vertical feito de pallets está muito lindo.


Porta livros ou porta temperos.
 Esse haque ficou muito show!


Essa banqueta, porta livros tá um sucesso!


Outro jardim vertical, tímido, porém bonito.


Porta livros ou revistas no seu home office 

Esse painel ficou lindo e a mesinha um sonho!
Os suportes para as fotos ficou bastante retrô amei !!
E a floreira, nem falo mais nada...adorei tudo!



 Beliche de pallets!! huhu descobrimos a pólvora!!!rs O pallet é muito versátil.
Ainda dá pra fazer prateleiras ...um encanto!


Bicama pintado .


Pallets formando uma cantinho intimamente delicioso.


Um sofá muito safadinhooo! Um verdadeiro encanto.


Essa é uma poltrona de pallets, um show, super moderna!



Ai, esse eu morri de paixão desde a primeira vista.
Adorei esse conjunto de jardim. 


Um projeto de poltrona para varanda e jardim...


Projetando um jardim vertical .


 Cadeira suspensa, simula um balancinho.


 Essa também foi uma linda descoberta...adorei!


Essa ilha, que vira uma mesa.



Nessa vemos uma mesinha charmosa demais.



Pallets sendo usados como porta sapatos, presos atrás da porta.



Baú feito de pallets.!!



Sofá de jardim, lindooooo!




Pallets para banquinhas...lindos.



Mesinha super modernas, uauuuuuu, adorei!



Jardim vertical...lindooo, verde! 


Paletes formando um sofazinho em L...um charme!






Bancadinha muitooo linda! Um mini jardim.


Fala sério essa cadeira suspensa tá um arraso!! amei!!





Mais uma cadeira suspensa super estilosa!!



Ah!! Essa tá muito massa, a idéia de utilizar os pallets como cama pra mim foi uma otima idéia, lembra muito as camas

Banquetas





 Escada da leitura, tem um espaço pra vc ler e o local pra guardar seus livros.


Pra dar uma ar mais verde....

Estante de livros


Mesinha...linda!!


Para organizar seu material de jardinagem...um luxo!


Sófa...moderno, colorida e um luxo!